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Pensador

um olha, um pensamento....

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Filha do General


Filho

11.08.17

A Filha do General

 

«Agora vinha, uma vez mais, com a proposta de mudar de residência. Se calhar, como filha de um general e administradora de uma grande empresa acostumada aos confortos de uma vida quase de princesa, se sentisse indignada por namorar um rapaz do subúrbio. Se calhar os seus olhos acostumados a contemplar beleza e luxo já não suportassem o espectáculo de tanto lixo, de tanta degradação, enfim de tanta miséria…» contracapa

Poesia


Filho

11.08.17

Teresa Quinguaia

Teresa Quinguaia
 

Oh! Minha vida.

Ando desesperada por amar e nunca me sentir amada

Ou, por vezes, sinto-me amada e simultaneamente traída.

A vida tem sido, de vez enquanto, má para mim

Por vezes penso que é castigo, por estar sempre a reclamar dela

Ou porque não mereço ser amada,

Ou ainda por magoar também quem amo

Escrevo isso porque é o que sinto

Peço desculpa, caro leitor, por expressar-me assim,

Por ser tão pessimista e expressar a dor da minha alma

Como se o teto desabasse sobre o fervilhar das minhas ideias

Mas, é assim que eu me sinto.

 

Difícil é amar sem ser amada

Difícil é sofrer sem perdermos algo de nós

Ser pisoteada sem dar motivos

Ser agredida sem causas

Ter os hematomas tomando conta dos meus sonhos. Excerto da pág. 11

 

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Filho

11.08.17

Teresa Quinguaia

Teresa Quinguaia
 

Oh! Minha vida.

Ando desesperada por amar e nunca me sentir amada

Ou, por vezes, sinto-me amada e simultaneamente traída.

A vida tem sido, de vez enquanto, má para mim

Por vezes penso que é castigo, por estar sempre a reclamar dela

Ou porque não mereço ser amada,

Ou ainda por magoar também quem amo

Escrevo isso porque é o que sinto

Peço desculpa, caro leitor, por expressar-me assim,

Por ser tão pessimista e expressar a dor da minha alma

Como se o teto desabasse sobre o fervilhar das minhas ideias

Mas, é assim que eu me sinto.

 

Difícil é amar sem ser amada

Difícil é sofrer sem perdermos algo de nós

Ser pisoteada sem dar motivos

Ser agredida sem causas

Ter os hematomas tomando conta dos meus sonhos. Excerto da pág. 11

 

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Filho

11.08.17

«A Confluência do Tradicional e do Moderno na Obra de Uanhenga Xitu»

 

Sobre a obra, a autora teceu as seguintes considerações: «Ana Lúcia de Sá já não necessita de apresentação quando às literaturas Africanas nos referimos. Incidiu esta sobre a obra de um dos mais originais e carismáticos escritores angolanos, Uanhenga Xitu, de que se tornou obviamente especialista. Analisou a obra deste escritor sob uma dicotomia conceptual clássica, eventualmente discutível à luz do pós-modernismo, mas, por enquanto, insubstituível à luz do pós-modernismo, mas, por enquanto, insubstituível na análise das sociedades e das experiências de vida africanas. Refiro-me às categorias tradicional e moderno. Consciente, todavia, da fragilidade conceptual que acompanha estas categorias, Ana de Sá sentiu a necessidade de mergulhar a fundo na teoria social para, de uma forma mais consistente, poder trabalhar tais categorias com a minuciosidade e o rigor devidos». Excerto da pág. 13

 
 

Publicado em Livros-on

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Filho

11.08.17

Uma Passagem de Ano Fantástica na Baía das Pipas

Uma Passagem de Ano Fantástica na Baía das Pipas
 

 

A Cidade tinha muitos sítios e monumentos majestosos. A estátua de Cristo-Rei, no cimo de uma grande montanha, a Senhora do Monte, um Sítio belo, com o verde permanentemente vivo, com jardins semeados de relva e flores, de diversas espécies e tons.

Tinha também um parque infantil e uma grande piscina que ficava tão colorida com pessoas alegres e bem-dispostas trajando fatos de banho de mil e uma cores.

A completar o colorido, surgiam as toalhas, chapéus, guarda-sóis, espreguiçadeiras, tudo convidando ao bem-estar da mente e do espírito...excerto da pág.10

adeus hora da largada


Filho

06.05.17

Minha Mãe
(todas as mães negras
cujos filhos partiram)
tu me ensinaste a esperar
como esperaste nas horas difíceis

Mas a vida
matou em mim essa mística esperança

Eu já não espero
sou aquele por quem se espera

Sou eu minha Mãe
a esperança somos nós
os teus filhos
partidos para uma fé que alimenta a vida

Hoje
somos as crianças nuas das sanzalas do mato
os garotos sem escola a jogar a bola de trapos
nos areais ao meio-dia
somos nós mesmos
os contratados a queimar vidas nos cafezais
os homens negros ignorantes
que devem respeitar o homem branco
e temer o rico
somos os teus filhos
dos bairros de pretos
além aonde não chega a luz elétrica
os homens bêbedos a cair
abandonados ao ritmo dum batuque de morte
teus filhos
com fome
com sede com vergonha de te chamarmos Mãe
com medo de atravessar as ruas
com medo dos homens
nós mesmos

Amanhã
entoaremos hinos à liberdade
quando comemorarmos
a data da abolição desta escravatura

Nós vamos em busca de luz
os teus filhos Mãe
(todas as mães negras
cujos filhos partiram)
Vão em busca de vida.

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